por Nelson Barroso
O Qigong tem origem em tempos remotos. Existem relatos escritos, datados do ano 230 A.C., sobre uma dança que fortalecia o corpo, regulava a respiração, activava a circulação sanguínea, e tratava algumas doenças. Ao longo dos séculos os conhecimentos desta prática milenar foram enriquecendo. E eventualmente, estarão a interrogar-se: Qigong, afinal de que se trata? O Qigong consiste no exercício ou trabalho da energia interna através do controlo do movimento e da respiração, com o objectivo de promover o fluir do Qi (Chi) ao longo dos meridianos do corpo. A expressão CHI significa energia, é um conceito que abrange diversos significados e que num programa posterior desenvolveremos. Por outro lado, os Meridianos são canais por onde circula essa energia. O termo Qigong abrange, mas, também, ultrapassa o conceito de “ginástica” que se utiliza no Ocidente, uma vez que o Qigong engloba, exercícios estáticos, e dinâmicos que visam promover em simultâneo o trabalho do corpo físico, mental, emocional e energético. Actualmente, está comprovado que o Qigong estimula o sistema imunitário e favorece o tratamento de inflamações e degenerações orgânicas. Tem um efeito calmante no sistema nervoso e consequentemente é altamente benéfico no tratamento de casos clínicos de ansiedade, insónia e depressão. Também, a nível físico se revela altamente eficaz e aconselhável a sua prática, uma vez que promove o livre fluir da energia, melhorando a circulação sanguínea, atenuando e eliminando as dores musculares, artroses, problemas gastrointestinais, tensões nervosas, entre muitos outros sintomas. Porém, só com a prática assídua de Qigong se previne o aparecimento de doenças e se obtém um efeito terapêutico sobre problemas já existentes. O Qigong actua de forma natural e sem ter quaisquer efeitos secundários prejudiciais. Para além, disso é uma actividade agradável, estimulante, mas também relaxante. Continuando com a nossa explanação, diremos que o Qigong é como escovar os dentes ou tomar um duche. Uma vez que se lava diariamente o corpo, porque não “lavar” todos os dias a energia? O Qigong lava, limpa e purifica a energia pessoal, tal como se tomássemos um duche internamente. A sensação de regeneração é denotada no abrandar do processo de envelhecimento. Contudo, a verdadeira vantagem, não se prende com o aumento de esperança de vida e prolongamento de juventude, mas sim, pretende-se viver o mais possível, com uma elevada qualidade de vida, isto é, num conceito de boa forma física, interna e externa, e num bom estado mental e emocional. Este é um desafio que vale a pena todos terem, dedicando tempo à prática de Qigong.
Pratique Qigong,
Viva com mais energia, bem-estar e saúde plena.
Viana do Castelo, 31 de Agosto de 1011
O Qigong tem origem em tempos remotos. Existem relatos escritos, datados do ano 230 A.C., sobre uma dança que fortalecia o corpo, regulava a respiração, activava a circulação sanguínea, e tratava algumas doenças. Ao longo dos séculos os conhecimentos desta prática milenar foram enriquecendo. E eventualmente, estarão a interrogar-se: Qigong, afinal de que se trata? O Qigong consiste no exercício ou trabalho da energia interna através do controlo do movimento e da respiração, com o objectivo de promover o fluir do Qi (Chi) ao longo dos meridianos do corpo. A expressão CHI significa energia, é um conceito que abrange diversos significados e que num programa posterior desenvolveremos. Por outro lado, os Meridianos são canais por onde circula essa energia. O termo Qigong abrange, mas, também, ultrapassa o conceito de “ginástica” que se utiliza no Ocidente, uma vez que o Qigong engloba, exercícios estáticos, e dinâmicos que visam promover em simultâneo o trabalho do corpo físico, mental, emocional e energético. Actualmente, está comprovado que o Qigong estimula o sistema imunitário e favorece o tratamento de inflamações e degenerações orgânicas. Tem um efeito calmante no sistema nervoso e consequentemente é altamente benéfico no tratamento de casos clínicos de ansiedade, insónia e depressão. Também, a nível físico se revela altamente eficaz e aconselhável a sua prática, uma vez que promove o livre fluir da energia, melhorando a circulação sanguínea, atenuando e eliminando as dores musculares, artroses, problemas gastrointestinais, tensões nervosas, entre muitos outros sintomas. Porém, só com a prática assídua de Qigong se previne o aparecimento de doenças e se obtém um efeito terapêutico sobre problemas já existentes. O Qigong actua de forma natural e sem ter quaisquer efeitos secundários prejudiciais. Para além, disso é uma actividade agradável, estimulante, mas também relaxante. Continuando com a nossa explanação, diremos que o Qigong é como escovar os dentes ou tomar um duche. Uma vez que se lava diariamente o corpo, porque não “lavar” todos os dias a energia? O Qigong lava, limpa e purifica a energia pessoal, tal como se tomássemos um duche internamente. A sensação de regeneração é denotada no abrandar do processo de envelhecimento. Contudo, a verdadeira vantagem, não se prende com o aumento de esperança de vida e prolongamento de juventude, mas sim, pretende-se viver o mais possível, com uma elevada qualidade de vida, isto é, num conceito de boa forma física, interna e externa, e num bom estado mental e emocional. Este é um desafio que vale a pena todos terem, dedicando tempo à prática de Qigong.
Pratique Qigong,
Viva com mais energia, bem-estar e saúde plena.
Viana do Castelo, 31 de Agosto de 1011